Os colírios para glaucoma são os agonistas adrenérgicos, os betabloqueadores, os análogos da prostaglandina ou agonistas colinérgicos, como tartarato de brimonidina, maleato de timolol ou bimatoprosta, por exemplo.
Esses colírios têm a função de reduzir a pressão nos olhos ou intraocular, que está aumentada nos casos de glaucoma, e geralmente são usados por toda a vida para controlar a doença e prevenir a cegueira, que é sua principal causa, causada por danos no sistema nervoso ótico.
Os colírios para glaucoma devem ser usados com indicação do oftalmologista, de acordo com o tipo de glaucoma e características de cada pessoa, como asma, problemas cardíacos ou bronquite, por exemplo, e mesmo que causem efeitos colaterais devem-se continuar a usar corretamente o medicamento até falar com o oftalmologista, para avaliar se é possível fazer alterações no tratamento.
Principais colírios para glaucoma
Os principais colírios para glaucoma são:
1. Agonistas adrenérgicos
Estes colírios passam pela diminuição da produção de humor aquoso e, numa fase posterior, levam ao aumento da drenagem do humor aquoso, o que conduz à redução da pressão intraocular.
O exemplo de um colírio agonista adrenérgico é o tártaro de brimonidina, encontrado com os nomes comerciais Alphagan, Glaub ou Alphabrin.
Efeitos colaterais: dor de cabeça, boca seca, cansaço, vermelhidão, ardor e pontadas nos olhos, visão borrada, sensação de corpo estranho nos olhos, foliculose, reações alérgicas oculares e sombra nos olhos.
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2. Betabloqueadores
Os betabloqueadores sofrem a pressão intraocular, o que acaba experimentando a pressão intraocular.
Um exemplo de colírio betabloqueador para glaucoma é o maleato de timolol, encontrado com os nomes Tenoftal, Glaucotrat ou Glautimol.
Efeitos colaterais: anestesia da córnea, visão turva, diminuição da pressão arterial, redução das dores cardíacas e fadiga. Em pessoas com histórico de asma, também pode causar leve falta de ar.
3. Análogos das prostaglandinas
Atuam aumentando a drenagem do humor aquoso, o que ajuda a diminuir a pressão intraocular.
Alguns exemplos de colírios análogos das prostaglandinas para glaucoma são bimatoprosta (Lumigan), latanoprosta (Xalatan), travoprosta (Travatan).
Efeitos colaterais: ardor, visão turva, vermelhidão nos olhos, aparência e queimação.
4. Inibidores da anidrase carbônica
Estes remédios inibem a dor do humor aquoso, pela pressão da anidrase carbônica, assim como a pressão intraocular.
Alguns exemplos de colírios inibidores da anidrase carbônica para glaucoma são a dorzolamida (Andrun ou Dorzal) e a brinzolamida (Azopt).
Efeitos colaterais: Ardor, queimação e turvação nos olhos.
5. Agonistas colinérgicos
Os agonistas colinérgicos atuam através da diminuição da resistência à passagem do humor aquoso, o que conduz à redução da pressão intraocular. No entanto, esses colírios não são mais utilizados para o tratamento a longo prazo do glaucoma devido aos seus efeitos colaterais.
Alguns colírios agonistas colinérgicos para glaucoma são a pilocarpina e o carbacol, por exemplo.
Efeitos colaterais: espasmo ciliar, proteção ocular, congestão vascular conjuntival, dor de cabeça e olhos, hiperemia ocular, redução da capacidade de visão sob iluminação deficiente e indução de miopia, principalmente em jovens.
6. Inibidores da rho-quinase
Os inibidores da rhoquinase são colírios que aumentam a drenagem do humor aquoso, o que ajuda a reduzir a pressão intraocular.
O colírio inibidor da rhoquinase para glaucoma, utilizado em outros países é o netasurdil, que ainda não está disponível no Brasil.
Efeitos colaterais: vermelhidão dos olhos, atraentes, depósitos na córnea e pequenos sangramentos na esclera, que é a parte branca do olho.
7. Fórmulas combinadas
As fórmulas combinadas são colírios que utilizam mais de um tipo de princípio ativo, sendo uma boa opção para pessoas que viviam de mais de um tipo de medicamento para o glaucoma.
Alguns exemplos de colírios combinados para o glaucoma são o Cosopt, Combigan ou Simbrinza, por exemplo.
Efeitos colaterais: esses colírios podem ter efeitos colaterais que variam de acordo com a combinação de princípios ativos.
Como usar corretamente
Para usar os colírios para glaucoma corretamente, deve-se seguir alguns passos, como:
- Lavar bem as mãos com água e sabonete neutro;
- Inclinar a cabeça para trás e olhar para cima;
- Abaixar a cabeça inferior, como uma das mãos, formando uma espécie de bolsa;
- Segurar o frasco do colírio de cabeça para baixo, com a outra mão, apontar-o para a bolsinha formada ao puxar a apelação inferior. Deve-se evitar tocar com a ponta do frasco no olho;
- Coloque a quantidade de gotas indicada pelo oftalmologista;
- Feche os olhos suavemente o canto do olho por 1 minuto.
Se for necessário usar colírios diferentes, deve-se aguardar pelo menos 5 minutos entre cada aplicação.
Além disso, para prevenir a mortalidade, é importante evitar que a ponta do frasco de colírio fique contaminada. Por isso, o colírio não deve encostar a mão na ponta do frasco e nem encostar ou tocar a ponta do frasco no olho, convidado ou qualquer outra superfície.
Alimentação para auxiliar no tratamento
Para ajudar no controle da doença, deve-se manter uma alimentação balanceada, rica em alimentos antioxidantes e com nutrientes importantes para os olhos, como as vitaminas A, C e E, e minerais, como zinco e selênio.
Esses nutrientes estão presentes principalmente em alimentos como laranja, abacaxi, cenoura, acerola, abóbora, morango, goji berry e framboesa. Além disso, por melhorar a circulação e ter ação antioxidante, o arrando também ajuda a melhorar a visão noturna e o brilho do olho, podendo ser utilizado para aliviar os sintomas do glaucoma.
É ainda importante evitar o consumo de alimentos ricos em açúcar e grandes de sal e cafeína, porque levam ao aumento da pressão sanguínea e da pressão ocular.
Atividade física combate a pressão alta nos olhos
A prática frequente de atividade física ajuda a reduzir a pressão no olho e controlar os fatores de risco para o glaucoma, como diabetes e pressão alta. Assim, recomenda-se fazer exercícios como caminhadas ou andar de bicicleta durante pelo menos 40 minutos, 4 vezes por semana.
Além disso, é importante evitar exercícios em posições que deixam o corpo de cabeça para baixo, como acontece em aulas de ioga ou pilates, por exemplo, pois isso pode aumentar a pressão na cabeça e no olho, sendo necessário pedir autorização médica antes de praticar este tipo de atividade física.
Veja outros tipos de tratamento para o glaucoma.
Assista também ao vídeo a seguir e entenda melhor o que é e como identificar o glaucoma:
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Fonte: tudo para melhorar sua saude