Evento reúne mais de 60 estandes, 100 startups, o “Mercado Amazônia” para comercialização de produtos tipicamente regionais, e artesãos da economia criativa.
Com o objetivo de discutir, integrar e consolidar os polos de Bioeconomia da Amazônia e alavancar os polo digitais da região a Expoamazônia 2022 teve início na tarde desta quinta-feira (30), no Centro de Convenções Vasco Vasques, em Manaus.
A abertura do evento foi realizada com uma solenidade com a participação do vice-presidente da república, Hamilton Mourão. A pauta principal foi o potencial biotecnológico e bioeconômico da região.
“Vivemos em um momento em que o conceito de crescimento verde ganha importância ainda maior. Que consequentemente ganha visibilidade e atenção para a Amazônia Brasileira”, afirmou o vice-presidente durante sua fala.
No salão principal, o evento reúne mais de 60 estandes, 100 startups, o “Mercado Amazônia” para comercialização de produtos tipicamente regionais, e artesãos da economia criativa.
Em três salas, o evento contou com palestras, uma arena de batalha de codificação, arena kids para o público infantil e área de alimentação.
Uma das startups que participou do evento foi a Eco Citizen, que tem o intuito de incentivar a conscientização da Amazônia pela própria população, através de uma remuneração, segundo o CEO da startup, Fábio Rafael.
A Fundação Amazônia Sustentável (FAS), reuniu os visitantes para um debate sobre o potencial da Amazônia e as maneiras que os recursos podem ser utilizados para a bioeconomia.
“Porque é muito importante ocupar espaços onde a bioeconomia está sendo mostrada, tanto para o Brasil, quanto para o mundo, soluções que existem em áreas remotas, em territórios indígenas, em comunidades ribeirinhas e mostrar que existe uma bioeconomia inclusiva com essas populações que já existe e está em curso na amazônia”, disse a facilitadora do HUB de bioeconomia amazônica, Marysol Goés.
Participou do evento também uma startup que usa colágeno para a produção de tecidos biológicos como pele humana e até órgãos.
Para o fundador da startup EVA, Adreas Kaasi, a região possui uma grande quantidade de recursos que podem gerar o colágeno.
“A Amazônia representa uma oportunidade por diferentes motivos, também através da biodiversidade, é possível extrair colágeno e proteínas semelhantes dessa biodiversidade que tem aqui. É por isso que eu gostaria de alavancar isso”, disse.
A programação do evento acontece até o sábado (2), no Centro de Convenções Vasco Vasquez, de 14h às 20h.
Fonte: G1