Durante o velório do Papa Francisco, realizado na Basílica de São Pedro, uma cena comoveu fiéis e autoridades presentes. A freira argentina Genevive Jeanningros, de 76 anos, quebrou o protocolo ao se aproximar do caixão do pontífice pela quarta vez. Chorando e orando em silêncio, ela se despediu do líder religioso com profunda emoção.
Genevive, que conheceu o Papa ainda nos tempos em que ele era arcebispo de Buenos Aires, compartilhou uma amizade íntima com Francisco ao longo de décadas. “Ele era mais que um Papa. Era um irmão”, declarou à imprensa italiana.
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A freira vive atualmente em Ostia Lido, na periferia de Roma, onde atua em uma comunidade dedicada a artistas circenses e famílias em situação de vulnerabilidade. Em julho de 2024, o Papa Francisco chegou a visitar o local, fortalecendo ainda mais os laços com Genevive e seu trabalho pastoral.
Apesar do protocolo rígido imposto pelo Vaticano, a religiosa foi autorizada a se aproximar do caixão do Papa por quatro vezes, um gesto raro e carregado de simbolismo. A cena foi registrada por fotógrafos e rapidamente se espalhou pelas redes sociais, sendo apontada como uma das imagens mais marcantes da despedida ao Papa.
A emoção de Genevive também chamou atenção de líderes religiosos e do público que acompanhava o velório. Muitos viram no gesto da freira um reflexo da proximidade e humanidade com que Francisco conduziu seu pontificado.
O Papa Francisco, o primeiro latino-americano a assumir o comando da Igreja Católica, morreu aos 88 anos. Seu legado inclui uma liderança voltada à simplicidade, à justiça social e à inclusão de grupos marginalizados.
A presença de Genevive no velório resgata não apenas a história pessoal entre os dois, mas também a dimensão afetiva que marcou o pontificado de Francisco. Para ela, mais que um líder, ele foi um amigo de fé e caminhada.
O velório segue aberto ao público por tempo limitado, antes do sepultamento previsto para os próximos dias nos Jardins Vaticanos, conforme desejo do próprio Papa.
Fonte: https://g1.globo.com/
