Na última quinta-feira, uma revelação chocante veio à tona, agitando os bastidores políticos de Autazes. Divie da Silva Pinheiro, esposa do prefeito Anderson Cavalcante, está no centro de uma polêmica após ser nomeada para um cargo comissionado na Câmara Municipal de Manaus (CMM), sob a gestão do vereador Caio André. O problema? Ela está sendo acusada de ser uma funcionária fantasma.

Segundo informações reveladas pelo jornalista Alex Braga, em sua denúncia recente, Divie Pinheiro foi nomeada para o cargo de Assessor Institucional (DCA-20) em fevereiro de 2023, conforme consta no Diário Oficial da CMM. No entanto, apesar do salário de R$17 mil registrado no portal da transparência da Casa Legislativa para o mês de março deste ano, ela estaria recebendo um ganho total de cerca de R$19 mil.

A denúncia ganha mais força quando Alex Braga relata sua tentativa de contato com o gabinete de Caio André, onde supostamente Divie estaria lotada. Ao ligar para o gabinete, foi informado pela secretária que não havia ninguém com esse nome na equipe, levantando ainda mais suspeitas sobre a veracidade do vínculo empregatício.

Além disso, Braga destacou que alguns doadores de campanha do vereador Caio André foram contemplados com cargos na CMM, recebendo salários tão altos quanto R$20 mil. Esse detalhe adiciona mais um elemento à controvérsia em torno da nomeação de Divie da Silva Pinheiro.

Diante dessas revelações, a população de Autazes e arredores aguarda esclarecimentos por parte das autoridades competentes, bem como medidas concretas para investigar e lidar com essas alegações de nepotismo e possível desvio de recursos públicos. Enquanto isso, o caso continua a gerar discussões acaloradas nos meios políticos e entre os cidadãos preocupados com a transparência e a integridade no serviço público.

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