Nesta quarta-feira, dia 21 de fevereiro, a Caixa Econômica Federal dá continuidade ao calendário de pagamentos do Bolsa Família, liberando a parcela de fevereiro para os beneficiários com Número de Inscrição Social (NIS) terminados em 4. Com essa atualização, o benefício médio atinge o valor de R$ 686,10, representando um aumento significativo em comparação ao valor mínimo anterior, que era de R$ 600.
De acordo com informações divulgadas pelo Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, neste mês, o programa de transferência de renda do governo federal contemplará 21,06 milhões de famílias, totalizando um investimento de R$ 14,45 bilhões.
O Bolsa Família não se limita apenas ao benefício básico; ele também inclui três adicionais cruciais. O Benefício Variável Familiar Nutriz oferece seis parcelas de R$ 50 às mães de bebês de até 6 meses, visando assegurar a alimentação adequada das crianças. Além disso, há um adicional de R$ 50 para famílias com gestantes e filhos entre 7 e 18 anos, e um acréscimo de R$ 150 para famílias com crianças de até 6 anos.
Os pagamentos do Bolsa Família seguem o cronograma tradicional, ocorrendo nos últimos 10 dias úteis de cada mês. Os beneficiários podem acessar informações sobre as datas de pagamento, o valor do benefício e a composição das parcelas por meio do aplicativo Caixa Tem, utilizado para gerenciar as contas poupança digitais do banco.
Uma mudança importante neste ano foi a eliminação do desconto do Seguro Defeso para os beneficiários do Bolsa Família, conforme estabelecido pela Lei 14.601/2023. O Seguro Defeso é destinado a pescadores artesanais que não podem exercer sua atividade durante o período da piracema.
Desde julho do ano passado, os dados do Bolsa Família foram integrados ao Cadastro Nacional de Informações Sociais (CNIS), resultando no cancelamento de aproximadamente 300 mil famílias do programa devido à renda acima das regras estabelecidas. Por outro lado, cerca de 240 mil famílias foram incluídas no programa devido à política de busca ativa, que visa identificar pessoas vulneráveis elegíveis para o benefício.
Atualmente, cerca de 2,29 milhões de famílias estão na regra de proteção, permitindo que elas recebam 50% do benefício por até 2 anos, caso consigam emprego e melhorem sua renda, desde que cada membro receba até meio salário mínimo. O benefício médio para essas famílias é de R$ 372,45.