Reaper MQ-9 pode voar por até 30 horas em missões de espionagem e carregar até oito mísseis ar-terra
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O drone Reaper MQ-9 tem capacidade de combate, mas foi projetado para tarefas de vigilância prolongada. Este é o dispositivo que os Estados Unidos afirmam ter caído nesta terça-feira (14) no mar Negro depois que um caça russo o atingiu, fazendo com que perdesse o controle
Airman 1st Class William Rio Rosado/Handout/EFE/EPA – 13.5.2013
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O Reaper MQ-9, também conhecido como Predator B, parece um avião, pode atingir uma velocidade máxima de 480 km/h, mede 11 metros e pesa cerca de 2 toneladas, segundo o site da Força Aérea americana
Janis Laizans/Reuters – Arquivo
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Foi projetado pela empresa General Atomics e entrou em operação em 2007, tornando-se um dos primeiros drones capazes de entrar em combate e que também poderia realizar tarefas de vigilância por muito tempo e em grandes altitudes
William Rosado/US Air Force/AFP – 14.3.2023
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Este modelo, várias vezes atualizado, tem atualmente a capacidade de voar 30 horas em funções de vigilância, embora esse tempo seja reduzido para 23 horas quando carregado com armas, o que aumenta o consumo de combustível. O Reaper MQ-9 foi projetado para transportar até oito mísseis ar-terra AGM-114 Hellfire, destinados a destruir carros de combate, aviões e helicópteros, detalha a Força Aérea dos EUA
Wikimedia Commons
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Dependendo da missão que vai realizar, o drone também pode incorporar um radar de abertura sintética, particularmente preciso, e diferentes tipos de câmeras para gravar vídeos: desde câmeras diurnas monocromáticas para gravar em cores até câmeras infravermelhas de ondas curtas
Leslie Pratt/Força Aérea/EFE – 14.3.2023
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Esses drones são veículos aéreos não tripulados, ou seja, não carregam uma tripulação, mas são controlados remotamente por um piloto. Além do incidente ocorrido no mar Negro, o Reaper MQ-9 ganhou fama nos últimos meses pela guerra na Ucrânia
William Rio Rosado/Força Aérea/EFE – 14.3.2023
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A empresa General Atomics, fabricante desses dispositivos, quis mostrar solidariedade à Ucrânia e ofereceu esses drones por apenas um dólar, apesar da fabricação custar mais de US$ 56 milhões, conforme noticiado no mês passado pelo The Wall Street Journal
Janis Laizans/Reuters – Arquivo
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