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A ministra do Esporte, Ana Moser, afirmou nesta quinta-feira (25) que a prioridade do governo federal no futebol é desenvolver o segmento feminino da modalidade. Apesar de ser chamada de país do futebol, a modalidade ainda é incipiente entre as mulheres.

A ponta de lança desse projeto é justamente a candidatura do Brasil à sede da Copa do Mundo feminina de futebol, em 2027. A realização do evento conta com apoio direto da Presidência da República.

“O foco do investimento em futebol do governo federal é o futebol feminino. Essa estruturação está sendo organizada com o objetivo de os clubes terem campeonatos o ano inteiro, com estrutura de formação, iniciação no esporte com metodologia própria, estádios mais amigáveis ​​para as mulheres A Copa do Mundo seria a coroação [desse projeto]”, afirmou Moser em entrevista ao programa A Voz do Brasil.

Em março, o governo federal lançou a Estratégia Nacional para o desenvolvimento do futebol feminino no país. O programa, sob responsabilidade do Ministério do Esporte, prevê medidas de promoção do desenvolvimento do futebol profissional e amador no país, emergência dos investimentos e formação técnica para meninas e mulheres no mercado da bola.

Entre as ações, o programa pretende fomentar a participação das mulheres em posições de gestão, na arbitragem e na direção técnica de equipes, além da instalação de centros de treinamento específico para as mulheres, com metodologias próprias e diretrizes pedagógicas adaptadas às necessidades femininas. O decreto determina que, até outubro, seja publicado um diagnóstico da situação atual do futebol feminino no país e um plano de ações até 2025 para a implantação da estratégia.

racismo

A ministra do Esporte também informou sobre os ataques racistas direcionados ao jogador Vinicius Júnior, do Real Madrid, no fim de semana, um episódio que ganhou repercussão global e se tornou um incidente diplomático entre Brasil e Espanha.

“O copo transbordou, mas ele vem enchendo há muito tempo. Não é sem tempo a explosão de indignação que ocorreu no Brasil, na sociedade, nas instituições, no governo”, observou.

Segundo Ana Moser, é preciso que medidas sejam adotadas no âmbito esportivo, com adoção efetiva de protocolos de combate ao racismo, definidos pela Federação Internacional de Futebol (Fifa), mas também abordagens diplomáticas, como a que o Brasil adotou ao governo espanhol por medidas de proteção ao caso do jogador brasileiro. “O que se pode fazer, diplomaticamente, está sendo feito”.

Bolsa Atleta

Na entrevista, Ana Moser também defendeu a extensão do alcance do programa Bolsa Atleta, para contemplar mais modalidades. Mesmo assim, ela celebrou a edição 2023 do programa, que contemplou um total de 7.868 esportistas, o maior número de pagamentos realizados na história do programa, que teve início em 2005. O número de bolsas de 2023 é 20% superior ao registrado na edição 2022, com 6.419 bolsas.

O Bolsa Atleta é um programa do governo federal voltado para esportistas com mais de 14 anos de idade e é considerado uma das maiores iniciativas de adesão direta em todo o mundo. O programa é dividido em cinco categorias: Nacional (que pagará R$ 925 a 5.134 atletas), Internacional (que destinará 1.431 bolsas de R$ 1.850), Estudantil (com 567 auxílios de R$ 370), Atleta de Base (para 378 atletas que conquistaram R$ 370) e Olímpico e Paralímpico (com 358 contemplados no valor de R$ 3.100).

Outra medida legislativa em andamento é a inclusão da regra que permite que os beneficiários do Bolsa Atleta possam continuar recebendo o benefício durante a gestação e até seis meses após o nascimento da criança. O projeto de lei com a mudança já foi aprovado na Câmara dos Deputados, no início do mês, e está em análise no Senado.

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