Uma verdade inconveniente que estranhamente escapa à mídia ocidental — como se fosse politicamente incorreto — é o acachapante fracasso do comunismo. Fracasso, inclusive, altamente mortífero, visto que dizimou milhões em todo o mundo. Os líderes comunistas frequentemente exibem uma vida luxuosa, que contrasta com a miséria do povo. O último exemplo veio da Coreia do Norte, onde a filha do ditador Kim Jong-un foi vista usando um casaco de US$ 2,5 mil, o equivalente a mais de R$ 13 mil.
Kim Ju Ae, a filha do líder supremo da Coreia do Norte, apareceu num evento público exibindo o que parecia ser uma roupa de luxo da marca Christian Dior. No país vizinho, a Coreia do Sul, a mídia local afirmou que o vestuário era uma jaqueta infantil de inverno. A menina é uma das três filhas do ditador Kim Jong-un, e acredita-se que ela tenha por volta de 10 anos de idade.
O exibicionismo aconteceu durante o lançamento do míssil balístico intercontinental Hwasong-17, evento que foi amplamente divulgado pela agência estatal norte-coreana no dia 17 de março. O estilo de vida luxuoso da liderança comunista da Coreia do Norte já foi largamente documentado, apesar de o país ser um dos mais isolados do mundo. Kenji Fujimoto, chef pessoal do ex-líder da Coreia da Norte Kim Jong II, expôs o gosto refinado do líder supremo por vinhos e comidas caras.
Pesquisadores da Universidade de Economia e Negócios de Viena divulgaram uma pesquisa em 2020 na qual afirmam que 60% da população norte-coreana vive na pobreza absoluta. Os números, no entanto, são aproximados, pois o país é extremamente isolado.