Sem acordo entre o Estado e o sindicato, a greve dos professores da rede pública estadual completa uma semana, nesta quarta-feira (24). Professores da rede pública estadual protestam em frente à Aleam, em Manaus José Carlos Amorim/Rede Amazônica Em greve, professores da rede pública estadual protestaram a protestar na manhã desta quarta-feira (24), após o Governo do Amazonas anunciar que vai descontar os dias não trabalhados. Sem acordo entre o Estado e o sindicato dos trabalhadores, a paralisação completa uma semana nesta quarta-feira. O protesto ocorre em frente à Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam), na Avenida Mário Ypiranga, Zona Centro-Sul. Parte dos professores também entrou na Casa Legislativa e se concentrou dentro do plenário. Um grupo chegou a bloquear a avenida por, aproximadamente, 30 segundos, mas depois passou para a calçada. A greve começou na quarta-feira passada, 17 de maio. De acordo com o Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado do Amazonas (Sinteam), 52 cidades, das 62 dos Amazonas, aderiram ao movimento grevista, e mais de 70% das escolas em Manaus estão sem aulas. Um reajuste salarial de 25% é a principal reclamação dos professores. De acordo com o Sinteam, o banco de dados 2023 dos trabalhadores da rede estadual venceu no dia 1º de março. O sindicato também pede reajuste nos valores do vale-alimentação e auxílio-localidade; revisão do Plano de Cargas Carreira e Remuneração; e manutenção do plano de saúde e extensão para os aposentados. Ainda na semana passada, o governo estadual ofereceu 8% de reajuste salarial. A categoria rejeitada. Em assembleia geral realizada na segunda-feira (22), os professores decidiram manter a greve. Descontos O novo protesto ocorre um dia após o Governo do Amazonas se manifestar sobre uma greve. Em nota divulgada na terça-feira (23), o Estado afirmou que a paralisação é considerada ilegal pela Justiça do Amazonas. O governo disse, ainda, que a prejudicar greve dos estudantes e que o Sinteam está sujeito a pagar multa diária no valor de R$ 30 mil. “O Estado informa que só retomará a roda de negociação com os representantes da categoria quando os professores retornarem às salas de aula”. De acordo com a nota, os profissionais envolvidos na greve terão os dias não trabalhados descontados. “Conforme assegura a legislação trabalhista e a Justiça amazonense”, finaliza o texto.