O Rio Negro registrou uma queda de 73 centímetros nos primeiros 19 dias de julho, conforme dados do Porto de Manaus. Na sexta-feira (19), o nível do rio estava em 26,07 metros. A previsão para 2024 é de uma seca severa no Amazonas, comparável ou até pior do que a do ano passado, quando o Rio Negro alcançou o nível mais baixo em 120 anos.

A seca de 2023 colocou Manaus em emergência, fechou escolas na zona rural e alterou a paisagem de importantes pontos turísticos. Desde a última descida das águas em 16 de novembro de 2023, o Rio Negro vinha subindo lentamente. No entanto, a partir de 17 de junho, o rio parou de encher, mantendo-se estável por seis dias.

No dia 23 de junho, as águas começaram a descer. Em julho, a descida foi de 3,8 centímetros por dia, com a maior queda registrada na sexta-feira (19), quando o nível do rio baixou sete centímetros.

A situação é similar em outras cidades do Amazonas. Em Itacoatiara, Tabatinga e Coari, os rios também enfrentam descidas significativas. Em Itacoatiara, o Rio Amazonas baixou 45 centímetros entre 12 e 21 de julho, de acordo com o boletim da Praticagem dos Rios Ocidentais da Amazônia (Proa Manaus).

Em Tabatinga, o Rio Solimões desceu quase um metro desde 12 de julho. Nessa data, o nível das águas estava em 5,84 metros, e neste domingo, o rio media 4,88 metros. Em Coari, a situação é igualmente crítica. Desde 12 de junho, o Rio Solimões já baixou 82 centímetros e continua em ritmo acelerado de descida.

Esses dados preocupam as autoridades e a população local, que se preparam para enfrentar uma possível crise hídrica. A seca pode afetar o abastecimento de água, a navegação fluvial e a vida cotidiana dos moradores das regiões afetadas.

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