A rubéola é uma doença relativamente comum na infância que, quando surge na gravidez, pode causar malformações no bebê como microcefalia, surdez ou alterações nos olhos. Assim, o ideal é que a mulher tome a vacina contra a doença antes de engravidar.
A vacina contra a rubéola normalmente é tomada na infância, mas as mulheres que não tomaram a vacina ou a sua dose de segurança devem ser vacinadas antes de engravidar. Após tomar a vacina a mulher deve esperar pelo menos 1 mês para começar a tentar engravidar.
É importante que a mulher realize o pré-natal de acordo com a orientação do médico, pois assim é possível verificar se possui imunidade contra a rubéola ou se está infectada, além de ser possível também verificar a saúde do bebê.
Principais sintomas
Os principais sintomas da rubéola na gravidez são:
- Dor de cabeça;
- Dor muscular;
- Febre baixa até 38ºC;
- Perda de apetite;
- Congestão nasal;
- Dor nas articulações;
- Gânglios ou ínguas inchadas, especialmente próximos do pescoço;
- Pequenas manchinhas vermelhas no rosto que depois se espalham por todo o corpo e duram cerca de 3 dias.
Os sintomas podem demorar até 23 dias para aparecer, mas a transmissão do vírus pode acontecer 7 dias antes do aparecimento dos sintomas até 7 dias após o aparecimento das manchas vermelhas na pele.
Assim que forem notados sinais e sintomas possivelmente indicativos de rubéola, é importante que a mulher consulte o ginecologista para que sejam feitos exames para saber se existe infecção pelo vírus da rubéola e, assim, ser possível realizar o acompanhamento adequado para prevenir complicações para a mulher e para o bebê.
Como identificar a rubéola na gravidez
Para identificar a rubéola na gravidez é recomendado que a mulher realize exames de sangue que identifiquem a presença de infecção contra o vírus da rubéola, como o exame de rubéola IgG e dosagem de IgM, que permite saber não só se a pessoa está infectada ou se está imunizado.
Esse exame faz parte dos exames indicados no pré-natal, no entanto é possível também realizar esse exame caso surjam sinais e sintomas de rubéola ao longo da gravidez. Veja mais sobre o exame de IgG para rubéola.
Em alguns casos, o médico pode indicar também a realização do exame RT-PCR para detectar o vírus a partir de uma amostra de dor nasal ou de gargante, assim como exame de urina e de sangue.
Possíveis consequências da rubéola
As consequências da rubéola podem surgir quando a doença não é identificada assim que surgem os primeiros sintomas e o acompanhamento não é feito de acordo com a recomendação do médico.
O risco de transmissão da rubéola para o bebê é maior no primeiro trimestre de gravidez e se isso acontecer o bebê deverá nascer com rubéola congênita, podendo apresentar algumas alterações, como por exemplo:
- Surdez;
- Alterações nos olhos como cegueira, catarata, microftalmia, glaucoma e retinopatia;
- Problemas cardíacos como estenose da artéria pulmonar, defeito no septo ventricular, miocardite
- Lesões do sistema nervoso como meningite crônica, vasculite com calcificação
- Retardo mental;
- Microcefalia;
- Anemia hemolítica;
- Meningoencefalite;
- Problemas no fígado como fibrose e transformação de células hepáticas gigantes.
As alterações fetais podem ser observadas nos exames realizados durante a gravidez e logo após o nascimento, através da realização do ultrassom morfológico realizado entre a 18ª e 22ª semana de gestação.
No entanto, algumas alterações são diagnosticadas apenas após o nascimento do bebê ou ao longo do seu crescimento. Além disso, para confirmar a infecção pelo vírus da rubéola, pode ser feito também um exame de sangue no bebê para verificar a presença de anemia contra a rubéola.
Como é feito o tratamento
O tratamento da rubéola na gravidez consiste em controlar os sintomas que a mulher sente porque não existe um tratamento específico que possa curar a rubéola. Normalmente o tratamento é feito com remédios para controlar a febre e a ansiedade, como o paracetamol, associado à respiração e ingestão de líquidos pela grávida.
Prevenção da rubéola na gravidez
A melhor forma de prevenção é realizar a vacinação tríplice-viral contra o sarampo, a caxumba e rubéola no mínimo 1 mês antes de engravidar, já que a vacina é contraindicada durante a gestação. No entanto, esta vacina pode ser aplicada durante a lactância, pois não tem efeito sobre o leite materno, prevenindo um contágio futuro. Veja mais sobre a vacina tríplice-viral.
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Bibliografia
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