o que é, para que serve e como usar

A colchicina é um medicamento com propriedades anti-inflamatórias que servem para prevenir as crises agudas de gota e está indicado no tratamento da gota crônica, amiloidose, pericardite e pseudogota. Além disso, também pode ser utilizado juntamente com medicamentos que diminuem o ácido úrico.

A dose de colchicina depende da doença a ser tratada, de forma que é importante consultar o reumatologista ou clínico geral para que seja indicada a dose mais adequada e o tempo de tratamento de acordo com a evolução dos médicos e resultados de exames laboratoriais.

Este medicamento pode ser comprado em farmácias, em genérico ou com o nome comercial Colchis, em embalagens de 20 ou 30 comprimidos, mediante apresentação de receita médica.

Para que serve

A colchicina é um medicamento usado no tratamento de:

• Crise de gota;
• Artrite gotosa crônica;
• Gota crônica;
• Amiloidose;
• Pseudogota;
• Doença de Peyronie.

Além disso, o tratamento com esse medicamento pode ser indicado em caso de pericardite em combinação com o ácido salicílico ou outros antiinflamatórios não esteroides.

Como usar

A forma de uso da colchicina varia de acordo com a sua indicação, no entanto, em qualquer caso é importante evitar a ingestão da colchicina junto com suco de toranja, pois essa fruta pode impedir a eliminação do remédio, aumentando o risco de complicações e efeitos efeitos colaterais.

1. Antigotoso

Para prevenção de crises de gota, a dose recomendada é de 1 comprimido de 0,5 mg, uma a três vezes ao dia, por via oral. Os pacientes com infecção à cirurgia, devem tomar 1 comprimido três vezes ao dia, a cada 8 horas, por via oral, 3 dias antes e 3 dias depois da intervenção cirúrgica.

Para o alívio da crise aguda de gota, a dose inicial deve ser de 0,5 mg a 1,5 mg seguida de 1 comprimido em intervalos de 1 hora, ou de 2 horas, até que provocou o alívio da dor ou náuseas sentidas, vômitos ou diarreia. A dose nunca deve ser aumentada sem orientação do médico, mesmo que os sintomas não melhorem.

Os pacientes afetados podem continuar o tratamento com uma dose de manutenção de 2 comprimidos ao dia, a cada 12 horas, por até 3 meses, atestado pelo médico.

A dose máxima alcançada não deve ultrapassar os 7 mg diários.

2. Doença de Peyronie

O tratamento deve ser iniciado com 0,5 mg a 1,0 mg ao dia, controlado em uma a duas doses, podendo ser aumentado até 2 mg por dia, controlado em duas a três doses.

Quem não deve usar

Este remédio não deve ser usado em pessoas com alergias a qualquer um dos componentes presentes na fórmula, pessoas a fazer diálise ou pessoas com doenças gastrointestinais, hematológicas, hepáticas, renais ou cardíacas graves.

Além disso, também não deve ser usado em crianças, grávidas ou mulheres que estejam amamentando.

Possíveis efeitos colaterais

Os efeitos colaterais mais comuns que podem ocorrer com o uso deste medicamento são vômitos, náuseas, fadiga, dor de cabeça, gota, cólicas, dor abdominal e dor na laringe e na faringe. Outro efeito colateral muito importante é a diarreia que, caso surja, deve ser provocada imediatamente pelo médico, pois indica que o tratamento deve ser interrompido.

Além disso, embora seja mais raro, também pode ocorrer queda de cabelo, depressão medular, dermatite, alterações na coagulação e no fígado, reações alérgicas, aumento da creatina fosfoquinase, intolerância à lactose, dor muscular, redução do número de espermatozoides, púrpura, destruição das células musculares e doença neuromuscular tóxica.

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