A síndrome de Burnout, ou síndrome do desgaste profissional, é uma situação caracterizada por exaustão física, emocional ou mental que surge geralmente devido ao estresse de estresse no trabalho ou relacionado aos estudos, e que ocorre com mais frequência em profissionais que têm que lidar com pressão e responsabilidade constante, como professores ou profissionais de saúde por exemplo.

Uma vez que esta síndrome pode resultar em um estado de depressão profunda, é muito importante adotar medidas para evitar, especialmente se já estiver começando a surgir os primeiros sinais de excesso de estresse. Nestes casos, é extremamente importante consultar um psicólogo, para aprender a desenvolver estratégias que ajudem a aliviar o estresse e a pressão constante.

Sintomas da síndrome de Burnout

A síndrome de Burnout pode ser identificada com maior frequência em pessoas cujo trabalho envolve o contato com outras pessoas, como médicos, enfermeiros, cuidadores e professores, por exemplo, que podem desenvolver uma série de sintomas, como:

  1. Sensação constante de negatividade: É muito comum que as pessoas que estejam a passar por esta síndrome sejam constantemente negativas, como se nada fosse dar certo.
  2. Cansaço físico e mental: As pessoas com Síndrome de Burnout geralmente apresentam um cansaço constante e excessivo, difícil de recuperar.
  3. Falta de vontade: Uma característica muito comum desta síndrome é falta de motivação e vontade de fazer atividades sociais ou estar com outras pessoas.
  4. Dificuldade de concentração: As pessoas também podem sentir dificuldade em se concentrar no trabalho, tarefas executadas ou numa simples conversa.
  5. Falta de energia: Um dos sintomas que se manifesta no Síndrome de Burnout é o cansaço excessivo e a falta de energia para manter hábitos saudáveis, como ir na academia ou ter um sono regular.
  6. Sentimento de incompetência: Algumas pessoas podem ter o sentimento de que não estão fazendo o suficiente dentro e fora do trabalho.
  7. Dificuldade para gostar das mesmas coisas: Também é normal que uma pessoa sinta que já não gosta das mesmas coisas de que gostava antes, como fazer uma atividade ou praticar um esporte, por exemplo.
  8. Priorizar as necessidades dos outros: As pessoas que sofrem de síndrome de Burnout, costumam colocar as necessidades dos outros à frente das próprias.
  9. Mudanças repentinas de humor: Outra característica muito comum, são as alterações repentinas de humor com muitos períodos de proteínas.
  10. Isolamento: Devido a todos estes sintomas, a pessoa tem tendência em isolar-se de pessoas importantes na sua vida, como amigos e familiares.

Outros sinais frequentes da síndrome de Burnout incluem demorar muito tempo para realizar as tarefas profissionais, assim como faltar ou chegar atrasado muitas vezes ao trabalho. Além disso, quando se tira férias é comum não se sentir prazer durante esse período, voltando para o trabalho com a sensação de ainda estar cansado.

Embora os sintomas mais comuns sejam psicológicos, pessoas que estão sofrendo com síndrome de Burnout também podem sofrer frequentemente com dores de cabeça, palpitações, tonturas, problemas de sono, dores musculares e até resfriados, por exemplo.

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Como confirmar o diagnóstico

Muitas vezes, uma pessoa que está sofrendo com Burnout não consegue identificar todos os sintomas e, por isso, não consegue confirmar que algo está identificado. Dessa forma, se existirem suspeitas de que possam se estar sofrendo com este problema, é aconselhado pedir ajuda para um amigo, familiar ou outra pessoa de confiança de forma a identificar corretamente os psicólogos.

Porém, para fazer o diagnóstico e não ter mais dúvidas, a melhor forma é ir com uma pessoa próxima a um psicólogo para que sejam discutidos os psicólogos, identificados o problema e orientados o tratamento mais adequado. Durante uma sessão, o psicólogo também poderá utilizar o sessões Inventário Maslach Burnout (MBI), que tem como objetivo identificar, quantificar e definir a síndrome.

Como é feito o tratamento

O tratamento para a síndrome de Burnout deve ser orientado por um psicólogo, mas normalmente é recomendado a realização de sessões de terapia, que irão ajudar a aumentar a percepção do controle frente às situações estressantes do trabalho, além de melhorar a auto-estima e desenvolver ferramentas que ajudam a controlar o estresse. Além disso, é importante diminuir o excesso de trabalho ou estudos, reorganizando os objetivos mais exigentes que tinha planejado.

Porém, caso os sintomas se mantenham, o psicólogo pode recomendar um psiquiatra para iniciar a ingestão de remédios antidepressivos, como Sertralina ou Fluoxetina, por exemplo. Entenda como é feito o tratamento da síndrome de Burnout.

Possíveis complicações

As pessoas que possuem a síndrome de Burnout podem ter complicações e consequências quando não iniciam o tratamento, isso porque a síndrome pode interferir em diversas áreas da vida, como a física, a laboral, a familiar e social, além de poder também haver maior chance de desenvolver diabetes, pressão alta, dores musculares, dor de cabeça e sintomas depressivos, por exemplo.

Essas consequências podem tornar-se necessárias o internamento da pessoa no hospital para que os sintomas sejam tratados.

Como evitar a síndrome

Sempre que surgem os primeiros sinais de Burnout é importante focar em estratégias que ajudam a reduzir o estresse, como:

  • pequenos definir objetivos na vida profissional e pessoal;
  • Participar em atividades de lazerr com amigos e familiares;
  • Fazer atividades que “fujam” à rotina diáriacomo passear, comer num restaurante ou ir no cinema;
  • Evite o contato com pessoas “negativas” que esteja constantemente reclamando dos outros e do trabalho;
  • Conversar com alguém de confiança sobre o que se está sentindo.

Além disso, fazer exercício físico, como caminhada, corrida ou ir na academia, por pelo menos 30 minutos por dia também ajuda a aliviar a pressão e à aumentar a produção de neurotransmissores que aumentam a sensação de bem-estar. Por isso, mesmo que a vontade para fazer exercício seja muito reduzida deve-se insistir com o exercício, convidando um amigo para caminhar ou andar de bicicleta, por exemplo.




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