A Comissão de Controle de Infecção Hospitalar (CCIH) da Maternidade Dr. Moura Tapajóz, da Prefeitura de Manaus, juntamente com o Núcleo de Segurança do Paciente (NSP) da unidade, que é gerenciada pela Secretaria Municipal de Saúde (Semsa), realizada nesta segunda-feira, 22/5, às 9h, uma ação para promover a conscientização sobre a importância da lavagem das mãos e da forma correta de executar o procedimento, que é fundamental para prevenir e evitar a transmissão de doenças.
A sensibilização aconteceu em audição ao Dia Mundial da Higiene das Mãos, celebrado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) em 5/5, e que este ano teve como tema: “Juntos, podemos acelerar a ação para melhorar a higiene das mãos e assim prevenir e resistir aos antimicrobianos na atenção à saúde e construir uma cultura de segurança e qualidade, em que a higiene das mãos tenha a máxima prioridade”.
A ação foi conduzida pela enfermeira da CCIH, Kalyria Kyrk, e pela chefe do NSP, enfermeira Ozanilda Bezerra. Segundo Kalyria, mais de 33% das infecções respiratórias podem ser evitadas apenas por meio da postura correta das mãos. “Além disso, também podemos evitar 11,8% das diarreias e 7,4% das infecções de pele. E, quando não temos uma pia disponível por perto, podemos fazer uso do álcool em gel em uma concentração entre 60% e 80%”, informou uma enfermeira.
Os profissionais de saúde foram orientados sobre a necessidade de lavar as mãos antes e depois de todo e qualquer contato com as pessoas atendidas, inclusive, depois de remover as luvas, pois, ainda que o profissional tenha tocado apenas superfícies, morte e objetos próximos ao paciente, a contaminação cruzada pode acontecer. “O contágio pode ocorrer até não abrir de uma porta”, salientou a enfermeira Kalyria.
As equipes também trouxeram para o evento um equipamento para monitoramento e controle da estrita das mãos, por meio de uma tinta especial e da tecnologia de luz infravermelha. “Vamos seguir durante uma semana passando por todos os setores, orientando pacientes, acompanhantes e profissionais de saúde quanto à correta separação das mãos e utilizando nossa câmara infravermelha para verificar a eficiência dessa separação”, explicou Ozanilda Bezerra.
Segundo a OMS, quando as mãos não são bem limpas, como no caso de uma higienização com tempo inferior a 10 segundos, por exemplo, os microrganismos ainda permanecem ali e seria como se as mãos não foram lavadas.
O gerente de Enfermagem da Moura Tapajóz, enfermeiro obstetra Everton de Freitas Gomes, destacou que, com a recente pandemia pelo Coronavírus, todos desenvolveram consciência sobre a importância de manter as mãos limpas. “Mas não podemos nos esquecer de que a higiene das mãos é um procedimento básico e fundamental não apenas para a prevenção de várias doenças, como também de infecção de alimentos. Então, é um hábito que deve ser levado a sério não apenas pelos profissionais de saúde ou durante uma pandemia, mas que deve fazer parte do dia a dia de todos”.
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Texto: Marcella Normando/Semsa
Fotos: Alex Otani/Semsa