A rainha Elizabeth II, assim como outros monarcas que vieram antes dela, era Chefe de Estado no Reino Unido e em todos os países que fazem parte da Commonwealth, a comunidade britânica. Além disso, ela é chefe das Forças Armadas. Outro cargo que reis e rainhas da Inglaterra ocupam é o de Governador Supremo da Igreja da Inglaterra, também chamada de Anglicana.
Uma das razões que ficou conhecida nesse momento foi a vontade do monarca em se casar novamente, o que era proibido pela Igreja. Henrique, que era casado com Catarina de Aragão, queria anular o matrimônio para se casar com Ana Bolena.
No século XIX, contudo, houve um movimento de reaproximação com a Igreja Católica, chamado de Oxford, em alusão ao nome da Universidade. Depois disso surgiu a corrente dos anglo-católicos. A Alta Igreja é aquela considerada próxima do catolicismo. Já a Baixa é a porção protestante, com influência maior dos princípios presbiterianos.
Na cerimônia de coroação, monarcas devem prometer que vão agir pela conservação dos ideais da Igreja. “Você vai usar o máximo de seu poder para manter as Leis de Deus e a verdadeira pregação do Evangelho? Vai usar o máximo do seu poder para manter no Reino Unido a Religião Protestante Reformada estabelecida por lei? Vai manter e preservar invioláveis a liquidação da Igreja da Inglaterra, e da doutrina, e do culto, e da disciplina e governo do mesmo, conforme estabelecido por lei na Inglaterra? E você vai preservar os Bispos e o clero da Inglaterra, e as Igrejas nas quais são comprometidos, todos os seus direitos e privilégios, como estabelecido por lei?”, perguntam.
Apesar de ocupar um cargo de destaque, os reis e rainhas do Reino Unido não têm poder sobre os princípios e liturgias da Igreja Anglicana, cabendo a responsabilidade ao Arcebispo de Cantuária.
