Aprovação do reajuste gerou revolta nos professores que estavam presentes nas dependências da Aleam. Reajuste de 8% no pagamento das data-base de 2022 aos professores da rede pública do Amazonas, foi aprovado nesta terça-feira (20) Divulgação O reajuste de 8% no pagamento das data-base de 2022 aos professores da rede pública do Amazonas , foi aprovado nesta terça-feira (20) pelos deputados da Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam). A aprovação do reajuste gerou revolta nos professores que estavam presentes na dependência da Aleam. O Sindicato dos Trabalhadores da Educação do Estado (Sinteam) afirmou que realizará uma audiência pública nesta quinta-feira (22) para tratar sobre o reajuste da base de dados e outras demandas da categoria. Desrespeitou a mesa de negociação que chegou a 15,19% e nós queremos saber o que aconteceu entre a noite do dia 31 de maio e a manhã do dia 1° de junho para haver essa mudança”, disse a presidente do Sinteam, Ana Cristina Rodrigues ao g1. Com a aprovação, o texto segue para a sanção governamental. Mensagem governamental No início de junho, o governo estadual inveja à Aleam a mensagem governamental com o reajuste salarial de 8% da categoria. O texto ainda prevê o pagamento de data-base do ano de 2022 para os profissionais da Secretaria de Educação do Amazonas (Seduc), integrantes dos grupos ocupacionais do Magistério, de Profissionais de Nível Superior, Médio e Fundamental, a contar retroativo de 1º de março de 2023. Oposição Wilker Barreto afirmou ao g1, que apresentou uma emenda de 15,19% à Comissão de Constituição, Justiça e Redação (CCJR), mas por não apresentar o estudo econômico financeiro, a emenda foi rejeitada. “Primeiramente ocorreu um atropelo na CCJR em relação a minha emenda. Os argumentos utilizados para derrubá-la foi que eu não apresentei o estudo econômico financeiro. Só que tem um detalhe, o governo também não apresentou. A comissão derrubou a minha de 15 % mas aprova a de 8% do governo?”, lamentou o parlamentar. Reivindicações Os trabalhadores da rede pública estadual iniciaram uma greve no dia 17 de maio deste ano. A paralisação foi liderada pelo Sindicato dos Trabalhadores da Educação do Estado (Sinteam) De acordo com a entidade, a base de dados 2023 dos trabalhadores venceram no dia 1º de março. A instituição afirma, ainda, que a base de dados de 2022 também está atrasada. Os professores inicialmente reivindicaram 25% de reajuste salarial. Após três rodadas de negociação, os profissionais da educação aceitaram no dia 2 de junho, o reajuste salarial de 15,19%. Feito de maneira escalonada, a proposta de 8% seria pagamento de forma imediata, 3% em outubro, e 4,19% em maio de 2024. Vídeos mais assistidos do Amazonas