Mesmo após o presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, questionar a integridade do sistema eleitoral brasileiro, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) continuará com o envio de observadores ao país vizinho. Fontes afirmam que as declarações de Maduro, apesar de graves, não comprometem o caráter técnico e institucional da missão brasileira.
Segundo essas fontes, a missão do TSE mantém-se inabalável, focada em sua tarefa técnica. As falas do presidente venezuelano são vistas como parte de uma estratégia comum entre candidatos autoritários em risco de perder eleições.
Um ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), que já presidiu o TSE, afirmou que Maduro segue um padrão de comportamento semelhante ao adotado por Jair Bolsonaro durante a campanha eleitoral de 2022 no Brasil. Bolsonaro, ao atacar o sistema eleitoral, acabou condenado à inelegibilidade.
Outro ex-presidente do TSE ressaltou que a Organização dos Estados Americanos (OEA) monitora as eleições brasileiras desde 2018 e sempre certificou a confiabilidade das urnas eletrônicas e a legitimidade do processo eleitoral.
Esses pontos refletem a confiança contínua das instituições brasileiras na robustez de seu sistema eleitoral, mesmo frente a críticas externas. A postura firme do TSE reafirma seu compromisso com a transparência e a integridade eleitoral, independentemente das pressões políticas internacionais.
O envio dos observadores brasileiros à Venezuela segue conforme planejado, com o objetivo de garantir um acompanhamento imparcial e técnico do processo eleitoral. A iniciativa reforça a postura do Brasil de apoiar a democracia e o respeito às práticas eleitorais legítimas em toda a região.