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    Início » Ucrnia: registros de um pas em guerra

    Ucrnia: registros de um pas em guerra

    RosemiroDe Rosemiro17/03/2023Nenhum comentário10 minutos lidos
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    Tony Chastinet, André Azeredo e Lúcio Severino, enviados da Record TV à Ucrânia 17/03/2023 – 02h00 Há pouco mais de um ano, as imagens de destruição e morte na Ucrânia percorrem o mundo. Nas redes sociais e no noticiário, as imagens de militares, bombardeios, ataques, prédios destruídos e gente morta chocam e revelam o lado mais visível da guerra com a Rússia, que invadiu, no ano passado, o leste do país e chegou bem perto da capital, Kiev. Os rastros de destruição da guerra estão por todos os lados. Em Kiev, é comum ser corrigido ao falar o nome da cidade. É porque esta é a pronúncia russa. A pronúncia ucraniana é Kiyv. Depois da invasão, um sentimento de união em defesa do país foi reforçado entre os ucranianos. E também de ódio pelos invasores. Na praça Maidan, a principal de Kiyv, milhares de bandeirinhas da Ucrânia fincadas no gramado representam os mortos na invasão. Dois cartazes ressaltam o sentimento dos ucranianos em relação ao responsável pela guerra: “Ucranianos e estrangeiros mortos por Putin”. Em meio às bandeirinhas, há fotos dos militares que perderam a vida em combate. Mas há um lado menos visível, que é o impacto na vida das pessoas comuns que têm que seguir a vida em meio à guerra. É difícil imaginar ser forçado a sair de casa, repentinamente, levando apenas algumas roupas e documentos com um recado direto: saia e vá para longe, caso contrário, você e seus familiares serão mortos. Ter que deixar para trás sua vida, seu trabalho, amigos, parentes, sua história para não morrer. Isso foi o que aconteceu com Anatolii Yakovenko, de 38 anos, técnico em engenharia que, há 10 meses, deixou Mariupol com a filha Masha, de 4 anos. Mariupol fica no leste da Ucrânia e foi um dos primeiros alvos dos russos, que atacaram com violência a cidade. Anatolii hoje mora com a filha em um pequeno quarto em um contêiner na cidade de Lviv, que fica a cerca de 1.300 km de Mariupol, no oeste da Ucrânia, quase na fronteira com a Polônia. O contêiner é um projeto em parceria com o governo polonês e funciona como uma moradia provisória para os ucranianos que foram forçados a mudar para bem longe de onde passaram a vida inteira. Sem amigos, parentes, moradia ou emprego, eles têm que recomeçar do zero. Com um olhar distante, triste, ele lamenta ter sido forçado a deixar a cidade onde nasceu: “Trabalhava, tinha uma casa com jardim. Mas foi tudo destruído”. Ele diz que não pensa em retornar. “Não tinha como ficar. O risco para mim e para minha filha era muito grande”, revela. O Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados estima em 5,3 milhões o número de ucranianos que perderam seus lares desde o início da guerra e tiveram que mudar de cidade. A situação no leste é mais grave com registro de 2 milhões de pessoas que tiveram que deixar tudo para trás para sobreviver. São homens, mulheres, jovens, crianças, idosos. Mesmo depois de perder tudo e ainda ter que mudar de cidade, muitos ucranianos tentam manter velhos hábitos cotidianos. Quando chegamos nos contêineres dos refugiados em Lviv, era um domingo frio e chuvoso. Encontramos Victoria Lavrentieva, de 51 anos, preparando uma salada de maionese como várias famílias brasileiras costumam preparar para o almoço de domingo. Só que ela estava em uma cozinha comunitária, cercada de pessoas estranhas, sem privacidade. Parecia uma maneira de se conectar com um passado recente. Com movimentos lentos, ela arrumava com capricho o prato. Victoria mudou-se com a filha, Maria, de 19 anos, de Sloviansk para o oeste da Ucrânia, uma viagem de quase 700 km. Ela diz que costumava preparar este prato todos os domingos e decidiu continuar mesmo depois de ser forçada a deixar a vida inteira dela e da família para trás. “Trabalhava como vendedora de loja. Ainda não consegui emprego. Não consigo entender porque os russos fizeram isso com a gente”, lamenta. Maria é mais otimista. Embora tenha sentido a distância das amigas, muitas que deixaram a Ucrânia com as famílias, ela mantém contato por redes sociais e espera dias melhores no futuro. “Consegui uma vaga na faculdade. Uma hora isso tudo vai ter que acabar”, acredita. Por muito pouco, os russos não invadiram Kiyv no ano passado. Várias cidades nas redondezas da capital ucraniana ainda guardam registros da destruição causada pelos invasores. Em Irpin, cidade a 30 km de Kiyv, é comum as imagens de prédios destruídos, casas queimadas e carros perfurados por balas. Encontramos Yosyp, um simpático senhor de 80 anos, que varria a calçada de casa. O imóvel vizinho estava destruído, queimado. Ele contou que, com a proximidade das tropas russas, foi embora para o oeste, onde tinha parentes. “Quando voltei, soube que a casa do vizinho havia sido atingida por um míssil. Por sorte, ele não estava. Perdeu tudo e teve que se mudar”, lamenta. Yosyp diz que tem receio de novos ataques. “A gente tem medo, claro, mas é minha casa, onde moro e me sinto bem. Não vou sair. É isso que eles querem”, comenta. Para Yosyp, os ucranianos irão vencer a guerra. “Já passamos por muita coisa e superamos. Vamos superar isso também. Os russos sempre disseram que eram irmãos dos ucranianos. Mas que irmãos invadem a sua casa, jogam bomba nela e matam as pessoas?”, questiona. A ponte que separa Irpin de Kiyv ainda não foi reconstruída. A imagem de concreto e metal retorcido impressiona. Um míssil atingiu a estrutura no ano passado. Em outra cidade vizinha à capital ucraniana, Bucha, que fica a 30 km, o esforço de reconstrução é individual. Passamos por uma rua na qual todas as casas haviam sido danificadas. Algumas estavam sendo reconstruídas. Viktor estava trabalhando na obra da casa quando chegamos. Ele mostra pedaços da esteira de um tanque de guerra russo que ficou no quintal dele. “Era uma pequena horta. O tanque entrou aqui e foi destruindo tudo que tinha no meu quintal e dos meus vizinhos. Eles miravam nas casas e atiravam”, lamenta. Ele conta que não tinha para onde ir e se escondeu no porão de casa. Na Ucrânia, por causa do frio intenso, é comum as casas terem porões para armazenar mantimentos. As câmeras da casa de Viktor registraram os tanques passando na rua. Depois de uma semana no porão, ele foi capturado junto com outros vizinhos. “Colocaram uma arma ao lado da minha cabeça e ficavam atirando. Fizeram terrorismo psicológico. Achei que fosse morrer”, desabafa. Bucha foi uma das cidades que mais sofreu com a invasão russa em março de 2022. Os invasores se retiraram em abril, quando autoridades da Ucrânia afirmaram que foram encontrados cerca de 500 moradores assassinados. Também reuniram relatos de torturas, estupros e abusos sexuais que teriam sido feitos por militares russos. No caminho para a pequena cidade de Makariv, a 70 km de Kiyv, bandeirinhas vermelhas fincadas no terreno que margeia a estrada chamam a atenção. São avisos de que a terra está minada. Antes de sair, os russos jogaram minas para impedir que os agricultores possam cultivar qualquer alimento naquela área. Isso afetou severamente a economia da região. Mas não foram só os agricultores que ficaram sem trabalho. Yurii mora em um bairro perto do centro de Makariv. Desolado, ele mostra o que restou da pequena serralheria que mantinha em frente à casa onde mora com a mulher e dois cachorros. Ele fazia esquadrias, portões e grades antes da guerra. Durante os ataques russos, uma bomba caiu no lugar e reduziu tudo a metais retorcidos, paredes queimadas e destroços. O telhado não existe mais. A imagem impressiona. E o serralheiro chora ao olhar o que restou do seu lugar de trabalho. “Ainda não tive dinheiro para reconstruir. Não consegui trabalho e vivo com uma ajuda do governo. Estou inconformado. Não sei porque fizeram isso. Foi o trabalho de uma vida inteira destruído em poucos minutos. A bomba caiu à noite e por pouco não morremos”, explica. A professora de literatura Oksana Dvorakivska seguiu com a filha para a casa da mãe, Marchuk Valentyna Mykolaivna, de 75 anos, em Makariv, quando os russos bombardearam Kiyv, onde mora, em 2022. Achava que estaria mais segura lá, só que, ao chegar, se deparou com as tropas russas atacando a cidade. A casa tem um pequeno jardim na frente. Fica em uma rua tranquila, não muito distante do centro de Makariv. “Ficamos 10 dias no porão. Eu, minha mãe e minha filha pequena. Era assustador o barulho dos tiros, das bombas, dos tanques passando na rua. Estava muito frio. A iluminação à noite era feita com velas. Minha filha até hoje tem pesadelos, achando que vai morrer”, relata Oksana. Tímida, a mãe de Oksana, nos ofereceu um chá. Disse que já tinha passado por momentos difíceis ao longo da vida, mas nada que se compare ao que aconteceu no ano passado. “Só queremos viver em paz. Espero que acabe logo”. Oksana diz que as aulas da filha foram retomadas, mas estudantes, pais e professores convivem com o medo e as sirenes quase diárias que alertam sobre a possibilidade de ataques de mísseis ou drones. Conviver com a guerra foi a maneira que os ucranianos encontraram para tentar levar a vida. Nos hotéis, há placas indicando o abrigo em caso de ataque. O campeonato de futebol foi retomado, mas quando toca a sirene, o jogo é paralisado e os atletas seguem para o abrigo. E para quem está na cidade, é comum o recebimento de alertas de bombardeio no celular. Para quem foi ferido em combate, o recomeço não é fácil. Não há números oficiais de mortos e feridos na guerra. Na Ucrânia, homens com menos de 60 anos não podem deixar o país sem autorização. Podem ser convocados a lutar a qualquer momento. Foi o caso do advogado Konstantin, de 59 anos, pai de dois filhos e avô de dois netos. Encontramos Konstantin em um centro de reabilitação para militares feridos na guerra. Ele fazia fisioterapia para se recuperar dos tiros que levou nas costas e nas pernas durante uma batalha contra os russos no leste. Ele conta que tinha um escritório em Kiyv e que atuava na área cível, mas foi convocado para a guerra. Estava no front como sargento. Com dificuldade para andar e sentar, Konstantin tinha expressão de dor quando conversou conosco. “Se eu puder, vou voltar para o campo de batalha. Estamos lutando pela nossa terra, pela nossa família. Você não iria lutar se a sua casa fosse invadida?”, diz. O sargento sênior Volodymyr, de 32 anos, foi atingido por um tiro na cabeça. A cicatriz é visível. Ele conta que os médicos acharam que não iria sobreviver. “Vi muitos colegas morrerem ao meu lado. Foi horrível. Agora é me esforçar para me recuperar”, explica. Há histórias de compaixão. Yurash Sviatoslav, de 28 anos, é o deputado mais jovem da Ucrânia. Ele preside a Comissão Brasil-Ucrânia no congresso ucraniano. Sviatoslav diz que pretende ir ao Brasil quando a guerra acabar. Quer conhecer a comunidade de descendentes de ucranianos no Paraná. O jovem parlamentar passou um ano na frente de batalha. Ele conta que foi voluntariamente. Viu morte e destruição. Em uma das cidades, ele encontrou um cão da raça Weimaraner que perambulava pelas ruas, perdido. “O dono dele foi morto pelos russos. Se ficasse lá, iria morrer, então decidi trazê-lo comigo”, conta Sviatoslav. .

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