Amazonas, 14 de julho de 2023 – A dengue continua a assolar o estado do Amazonas, com um crescimento preocupante no número de casos reportados. De acordo com as últimas atualizações, o total de casos confirmados de dengue no estado ultrapassou a marca alarmante de 11,3 mil.
Além disso, foi divulgada a classificação dos municípios do Amazonas com as maiores taxas de incidência da doença. Entre eles, destacam-se Jutaí, com uma taxa de incidência de 6.046,6 casos por 100 mil habitantes, seguido por Tonantins (4.753,7), Ipixuna (4.353,3), Tefé (2.690,3), Humaitá (1.935,5), Guajará (1.669,3), São Paulo de Olivença (1.493,7), Tabatinga (1.223,3), Maraã (950,9) e Iranduba (796,5).
Esses números revelam uma situação crítica, exigindo uma ação imediata das autoridades de saúde para conter a propagação do vírus. A dengue é uma doença transmitida pelo mosquito Aedes aegypti e pode levar a complicações graves, como a dengue hemorrágica.
As altas taxas de incidência em municípios como Jutaí e Tonantins indicam a necessidade de intensificar as medidas de prevenção e combate ao mosquito transmissor. É fundamental que a população esteja ciente dos riscos e adote medidas preventivas, como eliminar possíveis criadouros do mosquito, usar repelentes e manter limpos os recipientes que acumulam água.
As autoridades de saúde do estado do Amazonas estão trabalhando em conjunto com os municípios afetados para fortalecer as ações de controle da dengue. Campanhas de conscientização estão sendo realizadas, com o objetivo de informar a população sobre os sintomas da doença e as formas de prevenção.
A Secretaria de Saúde do Amazonas ressalta a importância da colaboração de todos na luta contra a dengue. É fundamental que os cidadãos estejam atentos aos sintomas, como febre alta, dor de cabeça, dores musculares e nas articulações, além de manchas vermelhas na pele. Caso apresentem esses sinais, devem procurar imediatamente uma unidade de saúde para o diagnóstico e tratamento adequados.
Diante do aumento expressivo de casos de dengue no Amazonas, a prevenção e o combate ao mosquito transmissor devem ser prioridades. Somente com a colaboração de todos será possível reverter essa situação e garantir a saúde e o bem-estar da população do estado.