O tratamento para o câncer de intestino é feito de acordo com a gravidade e estágio da doença, localização, tamanho e características do tumor, podendo ser acompanhado de realização de cirurgia, quimioterapia, radioterapia ou imunoterapia.
O câncer de intestino tem cura quando o diagnóstico é feito nas fases iniciais da doença e o tratamento é iniciado logo em seguida, pois assim é mais fácil evitar a metástase e controlar o desenvolvimento do tumor.
No entanto, quando o câncer é identificado em fases mais tardias, torna-se mais difícil alcançar a cura, mesmo o tratamento sendo realizado de acordo com a orientação médica. No vídeo a seguir, o Dr. Alexandre Palladino fala sobre como o diagnóstico precoce ajuda no tratamento precoce e cura do câncer de intestino:
1. Cirurgia
A cirurgia é normalmente o tratamento de escolha para o câncer de intestino e normalmente envolve a retirada de uma porção do intestino que pode ser experimentada e uma pequena parte do intestino saudável, para garantir que não restem células cancerígenas no local.
Quando o diagnóstico é feito nas fases iniciais, a cirurgia pode ser feita apenas retirando uma pequena porção do intestino, no entanto, quando o diagnóstico é feito em fases mais avançadas, pode ser necessário que a pessoa realize quimio ou radioterapia para diminuir o tamanho do tumor e ser possível realizar a cirurgia. Veja como é feita a cirurgia para câncer de intestino.
A recuperação após a cirurgia do câncer de intestino é desmoralizada e durante o pós operatório a pessoa pode apresentar dor, cansaço, fraqueza, prisão de ventre ou diarreia e presença de sangue nas fezes, sendo importante informar ao médico caso esses sintomas sejam persistentes.
Após a cirurgia, o médico pode indicar o uso de analgésicos ou anti-inflamatórios, para promover a recuperação e aliviar os sintomas que podem surgir após a cirurgia, além de antibióticos para prevenir complicações. Além disso, dependendo da extensão e gravidade do câncer, o médico pode indicar a realização de quimio ou radioterapia.
2. Radioterapia
A conclusão da radioterapia pode ser indicada para diminuir o tamanho do tumor, sendo recomendada antes da cirurgia. Além disso, pode ser também indicado com o objetivo de controlar os sintomas e evitar o desenvolvimento do tumor. Assim, a radioterapia pode ser aplicada de diferentes formas:
- Externa: a radiação vem de uma máquina, sendo necessário o paciente ir ao hospital fazer o tratamento, durante alguns dias por semana, de acordo com a indicação.
- Interna: a radiação vem de um implante contendo o material radioativo colocado junto ao tumor, e dependendo do tipo, o paciente deve permanecer no hospital durante alguns dias para o tratamento.
Os efeitos colaterais da radioterapia geralmente são menos agressivos que os da quimioterapia, mas incluem sintomas da pele na região tratada, náuseas, fadiga e tolerância no reto e bexiga. Estes efeitos tendem a diminuir ao final do tratamento, mas a dor do reto e da bexiga podem persistir por meses.
3. Quimioterapia
Assim como a radioterapia, a quimioterapia pode ser utilizada antes da cirurgia para diminuir o tamanho do tumor ou como forma de controlar os sintomas e o desenvolvimento do tumor, no entanto essa terapia também pode ser realizada após a cirurgia com o objetivo de eliminar as células cancerígenas que não foram totalmente eliminadas.
Dessa forma, os principais tipos de quimioterapia utilizados no câncer de intestino podem ser:
- Adjuvante: realizado após a cirurgia para destruir as células cancerígenas que não foram removidas na cirurgia;
- Neoadjuvante: utilizado antes da cirurgia para diminuir o tumor e facilitar a sua retirada;
- Para câncer avançado: utilizado para diminuir o tamanho do tumor e aliviar os sintomas causados pelas metástases.
Alguns exemplos de remédios utilizados na quimioterapia são o Capecitabina, 5-FU e Irinotecano, que podem ser administrados por injeção ou em forma de comprimido. Os principais efeitos colaterais da quimioterapia podem ser queda de cabelo, vômitos, perda de apetite e diarreia recorrente.
4. Imunoterapia
A imunoterapia utiliza certos exames que são injetados no organismo para identificar e atacar as células cancerígenas, impedindo o crescimento do tumor e as chances de metástases. Estes medicamentos não produziram células normais e verificaram os efeitos colaterais. Os medicamentos mais utilizados na imunoterapia são o Bevacizumab, Cetuximab ou Panitumumab.
Os efeitos colaterais da imunoterapia no tratamento para câncer de intestino podem ser erupção cutânea, dor de barriga, diarreia, sangramento, sensibilidade à luz ou problemas controlados.
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Bibliografia
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PROJETO DIRETRIZES AMB/CFM. Diagnóstico, Estadiamento e Tratamento Cirúrgico e Multidisciplinar do Câncer Colorretal. 2001. Disponível em: . Acesso em 20 abr 2020
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