O titular da DEHS, Ricardo Cunha, disse que não pode dar detalhes para não atrapalhar os trabalhos de investigação
O delegado titular da Delegacia Especializada em Homicídios e Sequestros (DEHS), Ricardo Cunha, pediu cautela e disse que ainda não pode falar sobre suspeitos após ser questionado nesta terça-feira (24) pela imprensa sobre as investigações da morte da servidora do Tribunal Regional do Trabalho do Estado (TRT), Silvanilde Ferreira Veiga, que foi assassinada dentro do próprio apartamento que fica em um condomínio de luxo, no bairro Ponta Negra, zona Oeste de Manaus.
Segundo a polícia, Silvanilde foi encontrada pela própria filha, Stephanie Veiga, no último domingo (21) em uma poça de sangue no chão da sala de casa com perfurações de faca no abdômen e as marcas no pescoço. A faca usada para matar a mulher foi abandonada na cena do crime e o assassino também deixou para trás marcas sangue no trajeto da escada.
“Temos várias linhas de investigação que têm que ser cotejadas, confrontadas com outras informações até para que sejam descartadas. As investigações não tem um prazo definido, razão pela qual não temos muitas informações neste momento”, disse Ricardo Cunha.
A autoridade policial também relatou que as investigações começaram no mesmo dia que o corpo foi encontrado. “Todo mundo (autoridades policiais) se dirigiu ao apartamento da servidora, coletou todas informações iniciais referentes ao caso. Imagens de segurança estão sendo trabalhadas e nossa perícia, nosso legista, nós estamos em constante contato com eles para verificarmos a hora da morte, o horário que de fato ocorreu crime”, finalizou ele, sobre o caso.
Requintes de crueldade
O exame pericial realizado dentro do apartamento da vítima revelou que ela foi assassinada no sábado (21) com requintes de crueldade.