O presidente Luiz Inácio Lula da Silva anunciou nesta sexta-feira (4) a retomada do Programa Luz para Todos, com o objetivo de fornecer energia elétrica para residentes de áreas rurais, especialmente no Norte do país e em regiões remotas da Amazônia Legal. Durante a cerimônia em Parintins, Amazonas, Lula enfatizou o compromisso do governo em proteger a Amazônia e cuidar das pessoas que vivem na região.

O Programa visa levar energia para até 500 mil famílias até 2026, com diretrizes de combate à pobreza energética e respeito às culturas indígenas, quilombolas e comunidades tradicionais.

Na ocasião, Lula destacou a importância da Cúpula da Amazônia, que acontecerá na próxima semana em Belém, reunindo os presidentes dos oito países amazônicos para discutir políticas conjuntas de desenvolvimento sustentável.

O Programa Luz para Todos já beneficiou mais de 3,6 milhões de famílias desde seu lançamento em 2003, proporcionando acesso ao serviço público de energia elétrica. O governo atual ressaltou que a nova etapa visa construir políticas ainda mais inclusivas e justas.

Na mesma cerimônia, foi inaugurada a interligação de Parintins e Itacoatiara, no Amazonas, e Juruti, no Pará, ao Sistema Interligado Nacional (SIN), conhecida como Linhão de Tucuruí. Essa interligação representa um investimento de R$ 1,76 bilhão e visa substituir o uso de usinas termelétricas movidas a diesel, trazendo benefícios ambientais e sociais para a região.

O presidente também assinou a ordem de serviço para as obras do Linhão Manaus-Boa Vista, com investimento de R$ 2,6 bilhões, buscando interligar Roraima ao SIN e acabar com o isolamento energético do estado.

Para a região amazônica, foi lançado o programa Energias da Amazônia, do Ministério de Minas e Energia, com investimentos previstos de cerca de R$ 5 bilhões para a substituição de termelétricas e descarbonização da matriz energética. Isso resultará em redução significativa das emissões de carbono.

Outro decreto assinado por Lula possibilita o intercâmbio de energia elétrica com países fronteiriços, recuperando a relação energética com a Venezuela, que havia sido interrompida após apagões em 2019.

Com essas medidas, o governo busca expandir o acesso à energia elétrica na região amazônica, garantindo desenvolvimento sustentável e melhor qualidade de vida para as comunidades locais.

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