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ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Carlos Fávaro, participou hoje de uma audiência crucial perante a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que investiga a atuação do Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST). Durante a sessão, o ministro se posicionou a favor das reivindicações da reforma agrária, mas enfatizou sua oposição às ocupações de propriedades privadas e prédios públicos por parte do movimento.

Fávaro declarou categoricamente que “o direito à propriedade e o direito de ter o sonho da terra são legítimos”, porém, destacou sua firme posição contrária à invasão de terras privadas e edifícios públicos. Ele ressaltou que manifestações, reivindicações e protestos são aceitáveis, desde que sejam realizados de forma pacífica e dentro dos limites legais.

Durante o interrogatório, o ministro também foi questionado sobre as recentes ocupações promovidas pelo MST no mês de abril. Ele afirmou que o movimento tem o direito de buscar chamar a atenção da sociedade e do governo para a questão fundiária, mas ressaltou que deve arcar com as consequências de suas ações.

Sobre as declarações do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, Fávaro esclareceu que o líder político expressou a intenção de retomar a reforma agrária por meio de meios legais e do diálogo, em vez de invasões. Ele citou que Lula propôs a criação de um banco de terras públicas disponíveis para a reforma agrária, como parte de um processo construtivo e legal.

No início da audiência, o ministro expressou sua honra em colaborar com a comissão, apesar de ter levantado preocupações sobre o cronograma da convocação, que afetou compromissos importantes em sua agenda ministerial. Fávaro destacou encontros planejados com representantes do Japão para discutir um projeto de apoio a pastagens degradadas e com a Federação da Agricultura do Rio Grande do Sul para abordar questões relacionadas à estiagem e à crise climática.

Em relação a sua relação com o MST, Fávaro reafirmou sua amizade com membros do movimento, ressaltando que respeita aqueles que buscam a terra de maneira legal e dentro das normas estabelecidas. Ele enfatizou a importância do diálogo e do respeito mútuo na busca por soluções para os desafios fundiários.

A audiência se encerrou com Fávaro reiterando seu compromisso em promover o desenvolvimento agrário sustentável e o respeito aos direitos de propriedade, destacando a necessidade de encontrar um equilíbrio entre as reivindicações legítimas e as responsabilidades legais.

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