De acordo com a Polícia Federal, muitos garimpeiros se esconderam como embarcações em meio à mata fechada, o que dificulta as ações. Balsa do garimpo ilegal encontrada na Comunidade Vila Alterosa, no Amazonas Michel Castro/Rede Amazônica A Polícia Federal (PF) procura cerca de 40 balsas do garimpo ilegal escondidas nos rios Solimões e Içá no Amazonas. De acordo com a superintendência, muitos garimpeiros se esconderam como embarcações em meio à mata fechada, o que dificultou ainda mais a operação de combate a crimes ambientais cometidos em Santo Antônio do Içá, na fronteira com a Colômbia. No domingo (18), a PF destruiu quatro balsas que seriam utilizadas em garimpos ilegais no interior do estado. Para executar a operação, a equipe da PF saiu de Tabatinga e ficou cerca de sete horas de barco até chegar às comunidades localizadas nos rios Içá e Puretê, região do Alto Solimões. PF permaneceu balsas de garimpos ilegais na Amazônia, perto da fronteira com a Colômbia. A área, segundo o órgão, é de difícil acesso. Por isso, os criminosos aproveitam para cometer crimes, como a herança de ouro. O local também é corredor do tráfico de drogas e de piratas da região. A primeira parada dos agentes foi na Comunidade Vila Alterosa. Durante a fiscalização, os policiais localizaram uma oficina que conservava os motores de dragas de garimpeiros. No porto do povoado, os agentes encontraram uma balsa ainda em construção. Dentro da embarcação havia estrutura pré-construída para a manutenção dos garimpeiros, como uma cozinha em fase de acabamento, além de espaço com mesa e banco para as refeições. Segundo os agentes, a balsa estava pronta para ser colocada em operação. Faltava apenas instalar o motor. Outras três balsas que estavam escondidas no meio à mata alagada, área de várzea, também foram encontradas e destruídas. A operação continua nos próximos dias. A PF tenta identificar os responsáveis pelos garimpos ilegais na região. Vídeos mais assistidos do Amazonas