O Rio Negro, após enfrentar a pior seca de sua história, apresenta sinais de recuperação. Nesta segunda-feira (30), a medição no Porto de Manaus registrou 12,87 metros, um aumento de 17 centímetros em relação à última sexta-feira (27), quando atingiu o recorde mínimo de 12,70 metros em mais de 120 anos.
A estiagem no Amazonas, considerada a mais grave já registrada, resultou no decreto de situação de emergência em 60 municípios do estado. Com os rios como principais vias de transporte para o interior, comunidades ribeirinhas ficaram isoladas devido à dificuldade de navegação para barcos de grande porte em razão do baixo nível das águas.
A falta de chuvas afeta mais de 600 mil pessoas, conforme relatório da Defesa Civil do Amazonas. Além dos impactos nos rios, a seca agrava outros problemas na região. A fumaça decorrente das queimadas na floresta já resultou na classificação de “péssima” para a qualidade do ar em Manaus, a capital do Amazonas, e em outras cidades, segundo os serviços de medição.
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