A Gardnerella vaginalis é uma bactéria que habita a região íntima feminina, mas que normalmente se encontra em concentrações muito baixas, não produzindo qualquer tipo de problema ou sintoma.
No entanto, quando as concentrações de Gardnerella sp. aumentam, devido a fatores que podem interferir no sistema imunológico e microbiota genital, como infecções externas, parceiros sexuais ou lavagem genital frequente, por exemplo, há maior probabilidade da mulher desenvolver uma infecção vaginal conhecida como vaginose bacteriana ou vaginite por Gardnerella sp.
Esta infecção é caracterizada por sintomas como cheiro fétido e corrimento amarelo, mas pode ser tratada facilmente com antibióticos receitados pelo médico, sendo, por isso, recomendado consultar o ginecologista sempre que surjam alterações na região íntima.
Principais sintomas
Os sintomas mais comuns de infecção por Gardnerella vaginalis incluem:
- Corrimento amarelodo ou acinzentado;
- Cheiro fétido, semelhante a peixe podre;
- Coceira ou sensação de queimação na vagina;
- Dor durante o contato íntimo.
Além disso, existem casos em que a mulher pode apresentar pequenos sangramentos, especialmente depois do contato íntimo. Nestes casos, o cheiro fétido pode ficar ainda mais intenso, especialmente se não foi utilizado preservativo.
Já no homem, uma bactéria também pode causar o aparecimento de sintomas como inchaço e vermelhidão na glande, dor ao urinar ou aparência no pênis. Estes casos surgem quando a mulher está com uma infecção e tem uma relação desprotegida.
Como é feito o diagnóstico
Na presença de sinais e sintomas de Gardnerella vaginalisé importante que a mulher consulte o ginecologista para que seja feito um exame físico e seja recomendado a realização do papanicolau, que ajude a despistar outras complicações, como tricomoníase ou gonorreia, que têm sintomas semelhantes, mas que são tratados de forma diferente.
Para avaliar o risco de infecção por G. vaginalis marque uma consulta com o ginecologista mais próximo:
Marque consulta com um ginecologista perto de você!
Atendemos mais de 150 convênios em 7 estados do Brasil*.
*Rio de Janeiro, São Paulo, Pernambuco, Bahia, Maranhão, Sergipe e Distrito Federal
Como se pega
Ainda não existe uma causa específica para o incidente da infecção por Gardnerella vaginalis, no entanto, fatores como ter vários parceiros sexuais, fazer lavagens vaginais frequentes ou fazer uso de cigarro, parecem estar relacionados a um aumento do risco de ter uma infecção.
Esta infecção não pode ser considerada uma doença sexualmente transmissível, uma vez, que também acontece em mulheres que ainda não tiveram relações sexuais. Além disso, este é um tipo de bactéria que está normalmente na flora vaginal, por isso, pessoas com sistema imunológico enfraquecido, devido a doenças como AIDS ou até devido a tratamentos do câncer, podem apresentar-se mais frequentes.
Para evitar contrair esta infecção, algumas recomendações incluem manter uma higiene íntima adequada, usar preservativo em todas as reações sexuais e evitar usar roupas íntimas muito apertadas.
Como é feito o tratamento
O tratamento deve ser sempre orientado por um ginecologista e inclui o uso de antibióticos como:
- Metronidazol:
- Clindamicina;
- Ampicilina.
Estes medicamentos devem ser usados entre 5 a 7 dias e podem ser encontrados na forma de comprimidos ou como creme vaginal, no entanto, no caso de mulheres grávidas, o tratamento deve ser feito preferencialmente com comprimidos.
Se após o período de tratamento, os sintomas não desaparecidos devem ser informados ao médico, pois se continuar sem tratamento, a infecção por Gardnerella vaginalis pode levar ao sofrimento de complicações mais graves como infecção do útero, das vias urinárias e, até, das trompas.
Este artigo possui 99% de aprovação
(5880 estimativas)
const mainFn = () => { var options = {"language":"pt","isMobile":false}; main.init(options); window.setTimeout(function () { if (typeof amazonAds !== "undefined" && !amazonAds.loadedAds && !!googletag) { googletag.cmd.push(function() { googletag.pubads().refresh(); }); } }, 5000); var _comscore = _comscore || []; _comscore.push({ c1: "2", c2: "21145335" }); var _comscore = _comscore || []; _comscore.push({ c1: "8", c2: "21145335" ,c3: "1111" }); (function() { var s = document.createElement("script"), el = document.getElementsByTagName("script")[0]; s.async = true; s.src = (document.location.protocol == "https:" ? "https://sb" : "http://b") + ".scorecardresearch.com/beacon.js"; el.parentNode.insertBefore(s, el); } )(); !function(f,b,e,v,n,t,s) {if(f.fbq)return;n=f.fbq=function(){n.callMethod? n.callMethod.apply(n,arguments):n.queue.push(arguments)}; if(!f._fbq)f._fbq=n;n.push=n;n.loaded=!0;n.version="2.0"; n.queue=[];t=b.createElement(e);t.async=!0; t.src=v;s=b.getElementsByTagName(e)[0]; s.parentNode.insertBefore(t,s)}(window, document,"script", "https://connect.facebook.net/en_US/fbevents.js"); fbq("init", "162861800730320"); fbq("track", "PageView"); var propertyId = "UA-10615049-1",gtmId = "GTM-KBJZXMC",layout = "harmony",language = "pt",league = 7; (function (i, s, o, g, r, a, m) { i["GoogleAnalyticsObject"] = r; i[r] = i[r] || function () { (i[r].q = i[r].q || []).push(arguments) }, i[r].l = 1 * new Date(); a = s.createElement(o), m = s.getElementsByTagName(o)[0]; a.async = 1; a.src = g; m.parentNode.insertBefore(a, m) })(window, document, "script", "//www.google-analytics.com/analytics.js", "ga", { "useAmpClientId": true }); ga("create", propertyId, "auto", {"siteSpeedSampleRate": 10}); ga("require", gtmId); if (layout) { ga("set", "dimension2", layout); } if (league) { ga("set", "dimension5", league); } ga("set", "dimension18", language); ga("send", "pageview"); var tag = "GTM-N8S2MQM",dataLayer = "crossDataLayer"; (function(w,d,s,l,i){ w[l]=w[l]||[];w[l].push({"gtm.start": new Date().getTime(),event:"gtm.js"});var f=d.getElementsByTagName(s)[0], j=d.createElement(s),dl=l!="dataLayer"?"&l="+l:"";j.async=true;j.src= "https://www.googletagmanager.com/gtm.js?id="+i+dl;f.parentNode.insertBefore(j,f); })(window,document,"script",dataLayer, tag); main.addDataLayer(dataLayer); var tag = "GTM-P8PXWDX",dataLayer = "tsDataLayer"; (function(w,d,s,l,i){ w[l]=w[l]||[];w[l].push({"gtm.start": new Date().getTime(),event:"gtm.js"});var f=d.getElementsByTagName(s)[0], j=d.createElement(s),dl=l!="dataLayer"?"&l="+l:"";j.async=true;j.src= "https://www.googletagmanager.com/gtm.js?id="+i+dl;f.parentNode.insertBefore(j,f); })(window,document,"script",dataLayer, tag); main.addDataLayer(dataLayer); var backofficeUrl = "https://www.tuasaude.com/b/"; backoffice.init(backofficeUrl); var options = {"enable":true,"blocking":false,"language":"pt","privacyPage":"https://www.tuasaude.com/politica-de-privacidade","googleEvents":true}; consentBar.init(options); var options = {"type":"article","url":"gardnerella-vaginalis","id":35592,"theme":"indefinido","specialty":{"main":1,"type":"face-to-face","id":26,"descricao":"Ginecologia Clínica","name":"Ginecologia","medic":"Ginecologista","specialist_slug":"ginecologista","medicPlural":"Ginecologistas"}}; main.setPage(options); if (!amazonAds) { googleAds.onLoad( function() { googletag.display("divGptAd_ts_300x600_artigo"); } ); } if (!amazonAds) { googleAds.onLoad( function() { googletag.display("divGptAd_ts_mrec_artigo"); } ); } if (!amazonAds) { googleAds.onLoad( function() { googletag.display("divGptAd_ts_mrec_rodape_artigo"); } ); } if (!amazonAds) { googleAds.onLoad( function() { googletag.display("divGptAd_ts_sticky_footer_desktop"); } ); } if (!amazonAds) { googleAds.onLoad( function() { googletag.display("divGptAd_tuasaude_br_article_body_1"); } ); } } if (typeof main !== 'undefined') { mainFn(); } else { document.querySelector('#mainSiteScript').onload = mainFn; }