O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) realizará o Teste de Integridade das Urnas Eletrônicas também no segundo turno presidencial. O teste de integridade consiste num procedimento filmado no qual servidores da Justiça Eleitoral digitam nas urnas eletrônicas os votos registrados em cédulas de papel preenchidas pelos partidos. O principal objetivo é verificar se o voto digitado é o mesmo que será contabilizado pelo equipamento. O órgão realiza o procedimento há 20 anos. A novidade do pleito deste ano é o projeto-piloto com biometria no Teste de Integridade, que tem como finalidade atestar, de acordo com o TSE, a transparência, a auditabilidade e a confiabilidade do sistema eletrônico de votação brasileiro. No segundo turno, que acontece no próximo dia 30, o TSE realizará ambos os testes novamente. Todo o processo é filmado, conta com a participação de entidades fiscalizadoras e pode ser acompanhado por qualquer pessoa interessada que estiver no local de realização do experimento. Muitos Tribunais Regionais Eleitorais (TREs), inclusive, transmitem os Testes de Integridade ao vivo pela plataforma YouTube. O projeto-piloto do Teste de Integridade com biometria atendeu a uma sugestão das Forças Armadas. Os militares exigiram o processo como uma medida necessária para evitar que servidores da Justiça fraudassem o procedimento ou que as urnas fossem alvo de um código malicioso na votação.