Portal Amazônia On
    O que há de novo

    David Almeida entrega nova feira no São Jorge e reforça requalificação dos espaços públicos

    25/04/2025

    Freira quebra protocolo e visita caixão do Papa Francisco pela quarta vez: “Era um irmão”

    25/04/2025

    Prefeito David Almeida acompanha avanço das obras do parque Encontro das Águas Rosa Almeida, projeto de Oscar Niemeyer

    09/04/2025
    o Facebook Twitter Instagram
    • Home
    • Quem Somos
    • Termos de Uso
    • Politica de Privacidade
    o Facebook Twitter Instagram
    Portal Amazônia OnPortal Amazônia On
    Demo
    • Home
    • Amazonas
      • Cinema
      • Cultura
    • Brasil
      • Educação
    • Manaus
      • #SOUMANAUS PASSO A PAÇO
      • Prefeitura de Manaus
      • Saúde/Manaus
    • Economia
    • Esportes
    • Polícia
    • Politica
    • + Noticias
      • Agro Negocios
      • Musica
      • Tecnologia
      • COVID 19
      • Amazônia
      • Termos de Uso
      • Politica de Privacidade
    Portal Amazônia On
    Início » COP-26: Entidades do agro pressionam governo para ampliar ‘ambição climática’

    COP-26: Entidades do agro pressionam governo para ampliar ‘ambição climática’

    RedaçãoDe Redação18/10/2021Nenhum comentário7 minutos lidos
    o Facebook Twitter Pinterest LinkedIn Tumblr Reddit Telegrama E-mail
    Participação
    o Facebook Twitter LinkedIn Pinterest E-mail

    A Coalizão Brasil Clima Florestas e Agricultura recomenda que o governo brasileiro eleve o compromisso de corte nas emissões dos gases que causam o aquecimento global. A ampliação das metas nacionais para 2025, 2030 e 2050 é um dos cinco grandes temas com sugestões enviadas aos negociadores brasileiros que participarão da Conferência do Clima (COP-26) de Glasgow, na Escócia, a partir de 31 de outubro.

    O coletivo multissetorial é composto por mais de 300 organizações, entre entidades do agronegócio, empresas, organizações da sociedade civil, setor financeiro e academia

    O documento, intitulado “Recomendações para a COP 26”, será encaminhado à Presidência da República e aos ministros da Agricultura, Meio Ambiente, Casa Civil, Economia, Relações Exteriores, Desenvolvimento Regional e Ciência e Tecnologia, bem como a embaixadas, dezenas de parlamentares e aos líderes das duas casas do Congresso Nacional.

    “A produção agropecuária brasileira, que responde por 26,6% do PIB nacional, é extremamente vulnerável ao clima e já sente os efeitos do aquecimento global”, destaca Marcello Brito, cofacilitador da Coalizão. 

    Estudos científicos mostram que as temperaturas médias dos Estados ao norte da Região Sudeste tendem a subir entre 3°C e 4°C até o fim do século, inviabilizando a produção das principais commodities nessas localidades, se não ampliarmos as medidas de neutralização de emissões. 

    “A melhor ciência disponível já alertou: as decisões que tomarmos nesta década serão decisivas para o futuro do clima do planeta. Como o quinto maior emissor de gases de efeito estufa e também como uma das economias mais vulneráveis a alterações do clima, o Brasil precisa elevar urgentemente sua ambição climática”, afirma Brito.

    Produzido entre os meses de agosto e setembro de 2021 após escutas, consultas, entrevistas, reuniões e debates com os membros da Coalizão e convidados de vários setores da sociedade, o documento traz os pontos de consenso entre múltiplos setores que favorecem o cumprimento das metas do Acordo de Paris, permitindo o desenvolvimento econômico de baixo carbono e a justiça climática global. 

    Sintetizados em cinco tópicos, os pontos de convergência intersetorial visam apoiar a delegação brasileira com reivindicações a serem defendidas na Conferência e/ou sugerir soluções para que o país dê uma contribuição concreta para alcançar as metas propostas. 

    Além de elevar a ambição climática, apresentando políticas e planos contundentes e alocação de recursos para sua realização, a Coalizão recomenda a garantia de mecanismos para proteger e remunerar todos que contribuem para a manutenção e recuperação de serviços ecossistêmicos, com destaque aos povos originários e às comunidades tradicionais, produtores e assentamentos rurais. 

    Esta camada da população deve ter prioridade no financiamento à adaptação climática, além da garantia de um canal para que possa participar de debates e decisões. O documento também adverte que o apoio internacional com financiamento de parte da descarbonização dos países em desenvolvimento precisa ser cumprido e ampliado.

    A Coalizão entende que, além de zerar o desmatamento, é preciso incentivar a restauração de áreas classificadas como prioritárias para conservação da biodiversidade, segurança hídrica, mitigação climática, segurança alimentar e promoção da bioeconomia. O documento também recomenda maximizar os investimentos em soluções baseadas na natureza (SbN), tais como a redução do desmatamento, agricultura de baixo carbono, restauração e silvicultura sustentável e com espécies nativas. 

    Mercado de carbono

    A Coalizão também recomenda a aprovação do Artigo 6º do Manual de Regras do Acordo de Paris, que regulamenta a criação de um mercado mundial de carbono, e entende que esta deve ser uma prioridade da Conferência a ser buscada pela delegação brasileira. 

    Para tanto, a Coalizão sugere que o Brasil aprove um marco regulatório sobre o seu mercado de redução de emissões, demonstrando compromisso político com a mitigação das mudanças climáticas e a implementação dos mercados de carbono. Mas recomenda também que todos os países adotem políticas públicas e soluções adicionais aos mercados de carbono, que levem à descarbonização de suas economias sem retrocesso de esforços. 

    O documento adverte que os programas nacionais de redução de emissões deverão evitar a dupla contabilidade de créditos, contando com sistemas de monitoramento, relato e verificação. E ressalta que a oferta e a demanda de reduções e remoções deverão estar em equilíbrio, colaborando para não afetar a relação de preços de outras opções de mitigação. 

    O agronegócio brasileiro e a Conferência do Clima

    Maior exportador mundial de carne bovina, segundo de grãos e quarto principal produtor de alimentos, o Brasil é também o quinto país que mais emite gases de efeito estufa. Do total de emissões brasileiras, 28% são geradas pela agropecuária e outras 44% pela conversão do solo, quase exclusivamente por desmatamento.

    Ao mesmo tempo, a cadeia do agronegócio responde por 26,6% do PIB nacional (2020). Por isso, o uso sustentável da terra, com seu potencial para reduzir emissões e capturar carbono da atmosfera, deve ser tema central para o desenvolvimento do país, defende o coletivo.

    O Brasil já teve protagonismo global em questões ambientais e climáticas. A partir da fundação do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), em 1989, o país sediou a Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento (Rio-92), emplacou o modelo do que viria a ser o Mecanismo de Desenvolvimento Limpo do Protocolo de Kyoto, em 1997, e reduziu o desmatamento a níveis históricos entre 2004 e 2012 sem que isso prejudicasse o desenvolvimento econômico. Pelo contrário: este foi um período de crescimento do PIB e da renda per capita do brasileiro.

    No entanto, o ritmo do desmatamento voltou a crescer nos biomas nacionais a partir de 2013. Segundo o último Relatório Anual do Desmatamento no Brasil, publicado em junho de 2021 pelo MapBiomas, o índice de “provável ilegalidade” do desmate na Amazônia em 2020 foi de 99,4% e acima de 95% em todos os outros biomas brasileiros (Cerrado, Pantanal, Pampa, Mata Atlântica e Caatinga).

    De acordo com dados do sistema Deter, do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), o acumulado de alertas de desmatamento na Amazônia entre agosto de 2020 e julho de 2021 foi de 8.712 km² – o segundo pior resultado em cinco anos e quase o dobro do desmate de 2016/17 e 2017/18.

    Destruição

    Um terço do desmatamento registrado na Amazônia no primeiro trimestre de 2021 ocorreu nas chamadas florestas públicas não destinadas (FPND), que ocupam 57,5 milhões de hectares e deveriam ser designadas para conservação ou uso sustentável. Nos últimos dois anos, a ocupação e o uso ilegal dessas áreas se intensificaram.

    Dados do Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia (Ipam) mostram que, até o fim de 2020, 18,6 milhões de hectares dessas florestas (32% de sua área total) foram declarados ilegalmente como propriedade particular no Sistema Nacional de Cadastro Ambiental Rural (Sicar), um crescimento de 232% sobre 2016. Em 2020, 72% do desmatamento nas FPND ocorreu em áreas registradas no CAR; no primeiro trimestre de 2021, o índice subiu para 79%.

    Para reverter essa tendência de destruição de biomas que prestam importantes serviços ecossistêmicos e descarbonizar sua economia, o Brasil precisa repensar sua atual gestão de uso da terra, consolidando-se como liderança internacional de uma nova economia florestal e inspirando-se em seu longo histórico de contribuições para a conservação do meio ambiente. A COP-26 é uma oportunidade para iniciar esse processo.

    A conferência será realizada com um ano de atraso, após o adiamento forçado pela pandemia de covid-19, e sob a pressão dos alertas do 6º Relatório de Avaliação do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC), divulgado em agosto.

    O estudo concluiu que o papel das atividades humanas no aquecimento da Terra é inequívoco, e projetou que, no ritmo de hoje, a temperatura média do planeta subirá do atual 1,1°C acima dos níveis pré-industriais para 1,5°C já na próxima década – 10 anos antes do previsto.

    No Brasil, essas mudanças devem provocar o aumento de chuvas no Sul e Sudeste e a diminuição no Centro-Oeste, Nordeste e no leste da Amazônia. O Brasil caminha para um aumento entre 3°C e 4°C até o fim do século nas temperaturas médias dos Estados ao norte da Região Sudeste. Se isso acontecer, a produção das principais commodities nessas regiões será inviável. 

    A íntegra do documento e o sumário executivo podem ser baixados no site da Coalizão Brasil: https://www.coalizaobr.com.br | http://www.coalizaobr.com.br/home/index.php/notas-extras/917-coalizao-brasil-defende-aumento-da-meta-climatica-brasileira

    Fonte: Coalizão Brasil

    Participação. o Facebook Twitter Pinterest LinkedIn Tumblr E-mail
    Redação

    Related Posts

    Polícia Federal Investiga Incêndios no Pantanal, Afirma Ministra Marina Silva

    02/07/2024

    Prefeitura de Manaus Instala Ecobarreira na Zona Sul da Cidade

    20/06/2024

    Fevereiro ainda não acabou, mas alertas de desmate na Amazônia batem recorde para o mês

    24/02/2023

    Deixe uma resposta Cancelar resposta

    dezoito + dezoito =

    Natureza

    Registro Nacional de Cultivares tem normas definidas pelo Mapa

    21/10/2022

    Nova oferta pblica de hastes de clones de seringueira para o Centro-Oeste feita pela Embrapa

    21/10/2022

    Novo sistema de manejo do maracuj contra virose necessrio

    21/10/2022

    Frutas e hortalias para pases da OCDE podero ser certificadas por fiscais do Mapa

    20/10/2022
    Encontre Nos
    • o Facebook
    • Twitter
    • Instagram
    • YouTube
    • Whatsapp
    • TikTok
    Mundo

    David Almeida entrega nova feira no São Jorge e reforça requalificação dos espaços públicos

    Prefeitura de Manaus 25/04/2025

    A Prefeitura de Manaus inaugurou, nesta quinta-feira (24), a nova Feira Municipal do São Jorge…

    Freira quebra protocolo e visita caixão do Papa Francisco pela quarta vez: “Era um irmão”

    25/04/2025

    Prefeito David Almeida acompanha avanço das obras do parque Encontro das Águas Rosa Almeida, projeto de Oscar Niemeyer

    09/04/2025

    Prefeitura de Manaus realiza obra emergencial na rede de drenagem no bairro São Francisco

    28/03/2025
    Quem Somos
    Quem Somos

    Somos um dos maiores portais de noticias de toda nossa região, estamos focados em levar as melhores noticias até você, para que fique sempre atualizado com os acontecimentos do momento.

    Em caso de duvidas fale conosco.

    Email : portalamazoniaon@gmail.com
    WhatsApp: +55 (92) 9 9437-0105
    Fixo: (92) 3348 2761

    Ultimas Noticias

    Incêndio de Grandes Proporções Mobiliza Onze Viaturas dos Bombeiros no Amazonas; Causas Ainda São Mistério

    15/08/2024

    Prefeitura de Manaus Reforça Infraestrutura para Enfrentar o Inverno Amazônico

    07/05/2024

    Secretário de Comunicação de Manaus se apresenta na Câmara Municipal para esclarecer vídeo polêmico

    20/03/2024

    Mais de 850,8 Mil Vagas Abertas para Matrículas nas Redes Públicas de Ensino do Amazonas em 2024

    15/12/2023

    Prefeitura reforça bom uso da pista de skatepark na Ponta Negra

    09/11/2023
    Anuncie em Nosso Portal

    WhatsApp:+55 (92) 9 9437-0105

    Fixo :(92) 3348 2761

    Email: portalamazoniaon@gmail.com

     

    © 2025 ThemeSphere.blazwe Designed by ThemeSphere.
    • Home
    • Quem Somos
    • Termos de Uso
    • Politica de Privacidade

    Type above and press Enter to search. Press Esc to cancel.